segunda-feira, 14 de março de 2011

400 anos após Galileu, nascem os megatelescópios.

Uma nova geração de observatórios gigantes está em construção. O Brasil precisa decidir se fará parte da próxima revolução astronômica.



Em 1609, Galileu Galilei aperfeiçoou o telescópio, criado em 1608 pelo holandês Hans Lippershey. O telescópio de Galileu tinha uma lente de 6 centímetros e ampliava em três vezes a imagem dos objetos observados. Hoje, os maiores observatórios ficam no Havaí e no norte do Chile. Com espelhos de 8 a 10 metros de diâmetro, observam-se galáxias a bilhões de anos-luz, porém com pouca nitidez. Por isso, está sendo construída uma nova geração de megatelescópios.O maior é o Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT), a ser inaugurado no Deserto do Atacama, norte do Chile, em 2018. O Ministério da Ciência e Tecnologia defende a adesão do Brasil ao projeto. O investimento assusta: R$ 1,24 bilhão em 20 anos. Os astrônomos estão divididos. Muitos aprovam a ideia, pois teriam pela primeira vez acesso a um instrumento de ponta. Os opositores defendem prioridades mais baratas. A decisão ficará para o próximo presidente da República.

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