O PT terá de ajustar sua estratégia para enfrentar José Serra (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial, disse nesta segunda-feira Marco Aurélio Garcia, coordenador do programa de governo de Dilma Rousseff.
"É uma outra eleição... então, nós vamos ter de, evidentemente, ajustar (a estratégia) à nova eleição", disse Garcia a jornalistas chegando a uma reunião de Dilma com governadores e senadores eleitos, presidentes de partidos coligados e outros membros da campanha petista.
Garcia disse que a campanha irá aprofundar a tática de "plebiscito". Ou seja, continuará sendo feita a comparação das realizações e avanços nos oito anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O coordenador rebateu a ideia de falhas na campanha pelo fato de Dilma não ter conseguido ser eleita no domingo. "Nós fizemos 47 por cento... teria sido melhor se tivéssemos 51 (por cento), mas, enfim", disse o petista ao referir-se ao resultado das urnas.
A petista teve 46,9 por cento dos votos válidos, enquanto Serra somou 32,6 por cento e Marina Silva (PV), 19,3 por cento.
Garcia considerou vitória importante o fato de a coligação encabeçada pela petista ter conseguido uma boa base no Senado e na Câmara. Os dez partidos que a apoiam Dilma --PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSB, PSC, PTC e PTN, além do PT-- devem formar uma bancada de no mínimo 49 senadores. Já na Câmara, essas legendas elegeram 311 deputados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário